Teresina

Teresina
Fotografia e Design

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Parque Municipal PEDRA do CASTELO

Majestoso Castelo próximo às margens do Rio Poty em Castelo do Piauí.


Entrada principal da Pedra do Castelo.


Certamente, são poucos os lugares no mundo onde existam tantos atrativos turísticos quanto o município de Castelo do Piauí e região. Um exemplo disto é o Parque Municipal Pedra do Castelo, ao contrário do que muitos imaginam, vários monumentos patrimoniais compõem aquela unidade de conservação, em vigor desde o ano de 2007, abrange mais de 260 hectares. Com o intuito de documentar o atual estado de conservação dos mesmos, uma equipe técnica fez recente visita a tais tesouros naturais, foram eles: Juscelino Reis, artista gráfico e fotógrafo castelense, Benedito Rubens, assessor de turismo, Francisco Carlinos, vigilante do parque, e Cleanto Fernandes, motorista. O primeiro a ser mapeado foi a Cidade Petrificada, também conhecida como Labirinto do Rei, onde as formações rochosas areníticas mais parecem ruas e quadras de uma cidadela medieval, no local, vários caminhos ancestrais se entrecruzam sendo que perder-se cidade a dentro faz parte do roteiro. A cada momento, figuras oníricas surgem magicamente na forma de totens petrificados, cujas silhuetas lembras monstros mitológicos, dragões ou mesmo figuras divinais. Bem próximo ao Labirinto do Rei, encontra-se o segundo monumento geológico visitado, denominado Serrota, seu tamanho e volume é diversas vezes maior do que a Pedra do Castelo. Sua localização, às margens do rio Poty, torna o ambiente aprazível, digno de um cenário cinematográfico, dado a enorme amplitude do campo de visão, tendo o formoso rio a serpentear os paredões de arenito. Divido à ação dos ventos e do ciclo hídrico, as extremidades da Serrota se desgastaram deixando à mostra pináculos rochosos separados a pouca distância uns dos outros parecendo peças de xadrez dispostas num tabuleiro fictício, estão lá a torre, o cavalo e os peões, pense num lugar bonito! No topo desta chapada, encontra-se um relevo tão plano que lembra uma praça ou um bosque, entremeado por espaços sem vegetação deixando à mostra milhões de seixos brancos a contrastar com o verde das arvores e o azul celestial. Logo após um breve descanso, o grupo seguiu para seu último objetivo, documentar os Picorotes, distando, aproximadamente, mil metros a leste da Serrota, este monumento também se encontra às margens do Poty. Em virtude do seu entorno estar ainda bem preservado, é como se a vida permanecesse intacta como na época do Brasil colônia, quando Castelo do Piauí se chamava Vila de Marvão. Divido ao fato de ser uma zona ecotonal, a vegetação presente possui espécimes do bioma cerrado, da caatinga, de carrasco, de matas de encosta e ciliares, demonstrando o rico mosaico vegetacional daquele paraíso único. Faveiras, Juremas, Podoia, Chapada, Cajuí, Macambira, Gameleira, Cactus, dentre outros, produzem diversos matizes de verde que encantam o olhar admirado de qualquer visitante. Ao cair da tarde, o grupo retornou para a sede do parque, não sem antes passar na Cachoeira das Arraias para um banho revigorante, acompanhado de um delicioso lanche. Mesmo estando num período de seca, o grande caldeirão formado pela queda das águas é alimentado por uma nascente d'água mineral que surge no sopé da mesma, a dois metros de altura, advinda de um veio subterrâneo. Por ser potável e límpida, sacia a sede daquele que ali chega exausto, desgastado pelo calor do sertão. Contrário ao que o nome sugere, a piscina circular não está infestada de arraias, peixe abundante no rio Poty.
Benedito Rubens

Monomental bloco rochoso denominado de "Picorotes"
Pedra do Mapa, rocha furada na Serrota

Um comentário:

  1. Moro em Caçapava-SP mas sou piauinese, estive visitando a pedra do castelo dia 2 de agosto 2010,
    confesso, fiquei impressionada, lugar belo, lindo maravilho, místico, encantado, um dia ainda volto lá pra terminar de conhecer inclusive a cachoeira...

    ResponderExcluir